Chega de mansinho...

(Maria Helena de Novaes)



Vem e traz a tua leveza,



Vem e traz o teu conhecer,



Vem e traz a tua experiência.



Deixa que ela se funda com

outras experiências.



Vem e

traz tua esperança...



Une a

tua esperança as outras esperanças.



Vem e traz a tua dúvida,



Vem e traz a tua incerteza.



Mas... traz também a tua vontade,



a tua disponibilidade,o teu

sufoco,



o teu grito.



Chega de mansinho...



e seja bem-vindo!


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Algumas informações importantes sobre o C.A.E.- Centro de Atenção ao Educando

A realidade escolar do C.A.E. compreende, em cidadãos portadores de necessidades especiais, moradores do município de Cidreira/RS, onde são atendidos por vários profissionais: Professora Educadora Especial, Professora de Arte Terapia, Educadora Alfabetizadora, Professora de Educação Física, Psicopedagoga, Psicóloga, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.
Na organização do trabalho pedagógico, não existe um documento formal, e sim projetos que são realizados conforme a necessidade do aprendente. Não é seguido à risca, pois as crianças portadoras de necessidades especiais apresentam diversas patologias. Nem sempre o que se planejou é o que o aluno vai conseguir desenvolver aquela determinada tarefa, é usado muita criatividade do professor para direcionar a atividade de acordo com o interesse.
“As propostas pedagógicas e os objetivos educacionais destinados aos portadores de necessidades especiais devem ter como prioridade possibilitar-lhe a conquista da máxima autonomia possível e a independência em relação aos outros indivíduos. As crianças portadoras ou não de necessidades especiais, constróem seu conhecimento pouco a pouco, na contínua interação com as pessoas ao seu redor”.
A estimulação é fundamental. Estimular significa criar condições facilitadoras para o desenvolvimento da criança.
“Estimulação precoce, aprendizagem e desenvolvimento, potencialidade, escola integrada e inclusiva, legislação, estudos científicos, auto-estima, auto-realização, autonomia, participação, integração, trabalho, são os objetivos do CAE, para integrar o indivíduo a sociedade”.
Numa abordagem construtivista, como vemos a leitura e a escrita para alunos portadores de necessidades especiais? Levamos em conta que a criança ou o jovem, sejam eles portadores de necessidades ou não, são intelectualmente ativos, capazes de comparar, ordenar, categorizar, formular hipóteses, reformular, comprovar, enfim, redimensionar, segundo seu nível de desenvolvimento de acordo com o que pensam, e não colocando, no centro do processo, o professor, os métodos e os recursos materiais a serem utilizados. Para que isto aconteça, o educador tem que estar disposto e acreditar que o aluno crescerá dentro do seu processo de aprendizagem.
Claro que, para trabalhar com crianças portadoras de necessidades especiais, é necessário antes de tudo, fazer uma avaliação completa diagnosticando suas deficiências para que se determine a ação pedagógica que se vai trabalhar.
Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental-
AAMR e Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais- DSM-IV, por deficiência mental entende-se o estado
de redução notável do funcionamento intelectual
significativamente inferior à média, associado a limitações pelo
menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo:
comunicação, cuidados pessoais, competências domésticas,
habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários,
autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e
trabalho.

Tudo isto, devemos levar em conta que compreendendo o aluno portador de necessidades educativas especiais e respeitando-o como pessoa que tem limitações, mas que também tem seus pontos fortes. Para isso, é necessário que se abandonem os rótulos, as classificações, procurando levar em conta as possibilidades e necessidades impostas pelas limitações que a deficiência lhe traz. E devo afirmar que: - “ Nós fazemos a diferença!! Pois quando criamos condições para que ocorram as mudanças, os resultados começam a aparecer. Lutar por melhores condições de aperfeiçoamento técnico e científico. Aliar a prática e a teoria é fundamental. Exigir que se crie condições no trabalho do profissional da educação, disponibilidades e oportunidades para o aperfeiçoamento, é de suma importância”. (Rosângela Perazzo – Psicopedagoga Clínica – C.A.E. – Centro de Atenção ao Educando Cidreira/RS.

Um comentário:

  1. Otimo trabalho,importantissimo na formação e inserção da criança na sociedade escolar,parabens.

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